"Education is what remains
after one has forgotten everything he learned in school" (A. Einstein).
Apresento um vídeo que nos
introduz ao conceito de “avaliação autêntica”, ou seja, a ideia de que se deve
avaliar conhecimentos e competências úteis na vida prática dos alunos.
De acordo com esta perspetiva, o
conhecimento que não tem ressonância na vida dos estudantes, que não lhes faz
sentido, é-lhes irrelevante e não perdurará. Para que perdure, tem que ter
aplicações práticas, têm que ser ferramentas que lhes permitam ter sucesso na
vida, e assim chegamos ao interessante conceito de “competências do século XXI”
que é explorado no vídeo.
“A avaliação inclui descrições
qualitativas e quantitativas do comportamento do aluno e juízos de valor sobre
o desejo de apresentar esse comportamento; a classificação está limitada a
descrições quantitativas do comportamento do aluno” (Proença, 1989).
Em Portugal, o nosso sistema educativo está
muito mais orientado para a classificação dos alunos do que para uma efetiva
avaliação da aprendizagem dos mesmos. A maioria das disciplinas é avaliada
através de testes e exames, no entanto, estes avaliam apenas uma franja do
conhecimento, de forma descontextualizada. É-lhes pedido que, numa fração
reduzida de tempo, demonstrem a aprendizagem de todos os conteúdos e informação
que adquiriram ao longo de um período de tempo relativamente longo, e que não
têm significado para eles.
A perspetiva da “avaliação
autêntica” alinha-se com a da aprendizagem significativa, ou seja, valoriza os
conhecimentos que que perduram além da escola, porque são aplicáveis nos
contextos reais de vida dos alunos, e não se baseia em factos e conteúdos
estaques e aleatórios, sem utilidade prática.
A “avaliação autêntica”
privilegia a avaliação contínua, baseada em portefólios, trabalhos, reflexões,
performances, questões abertas, tarefas práticas e observações do professor, e
não em exames e testes finais.
Para além do público em geral, as
atividades “autênticas” são também particularmente úteis e inclusivas junto de
alunos com necessidades educativas especiais, uma vez que, nesta perspetiva,
todos os alunos têm oportunidade de aprender e mostrar as suas competências,
independentemente dos seus estilos e ritmos de aprendizagem.
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