As atividades de avaliação de um professor desenvolvem-se em torno de três
objetivos: diagnosticar conhecimentos e competências anteriores; dar
informações aos alunos sobre o seu desempenho e avaliar e classificar os seus
níveis de realização (Arends, 2008).
Para
Hadji (2001) e Álvarez Méndez (2002), a avaliação deve ser fonte de
aprendizagem, tanto para o aluno como para o professor, de forma a melhorar a
sua prática docente. A avaliação deve servir para ajudar os alunos a
desenvolverem as suas aprendizagens mais do que para os julgar ou classificar
numa escala.
De acordo
com estudos realizados por Paul Black and Dylan Wiliam (King’s College London
School of Education) a avaliação formativa provou ser o tipo de avaliação privilegiado
para regular as aprendizagens e melhorar o sucesso escolar.
Em
Portugal, a legislação no ensino, tem vindo a destacar a importância da
avaliação formativa, como é o caso do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho,
que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos
currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a
desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário (artigo 24º, ponto 3),
referindo que a avaliação formativa é a que permite melhorar as estratégias de
desempenho do aluno, “assume caráter contínuo e sistemático recorre a uma
variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da
aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem”.
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